Em uma decisão que está a gerar grande controvérsia no mundo do desporto, o Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou esta manhã que Lia Thomas, nadadora transgénero dos Estados Unidos, está oficialmente excluída da competição feminina dos Jogos Olímpicos de 2025. A decisão obriga a atleta a competir exclusivamente na categoria masculina, caso deseje participar do evento.

Lia Thomas, que ganhou notoriedade ao tornar-se a primeira mulher trans a conquistar um título da NCAA em natação feminina, tem sido o centro de debates acalorados sobre inclusão, equidade e biologia no desporto de alto rendimento. Com esta nova diretriz, o COI alegou estar a seguir “novas diretrizes científicas e princípios de justiça competitiva”.

A reação de Lia foi de visível consternação. Em uma declaração publicada nas suas redes sociais, ela expressou frustração e tristeza:

“Treinei minha vida inteira para competir no mais alto nível. Esta decisão é um golpe não só para mim, mas para todos os atletas trans que lutam por reconhecimento e igualdade.”

A repercussão no mundo desportivo foi imediata. Alguns atletas masculinos, que agora poderão competir diretamente contra Thomas, demonstraram surpresa e preocupação. Um nadador europeu, que preferiu não se identificar, comentou:

“Não se trata de discriminação, mas isso cria uma situação inédita. É algo que vai muito além do desporto — estamos todos a tentar entender como lidar com isso.”

Por outro lado, defensores da inclusão trans criticaram duramente a medida, chamando-a de “retrocesso” e acusando o COI de ceder à pressão política e ideológica.

Enquanto isso, grupos defensores da equidade desportiva aplaudiram a decisão, dizendo que “preserva a integridade da competição feminina”. A questão continua a dividir opiniões — tanto entre atletas como entre o público.

O caso de Lia Thomas reacende um debate global que está longe de terminar. Uma coisa, porém, é certa: os Jogos Olímpicos de